Aniversário de 40 anos da Igreja TAI-AN, parte 1
Aniversário de 40 anos da Igreja TAI-AN, parte 2
40 Anos
O Caminho de Ministério do Rev. Wu Tien-Bao (p/ Rev. Fan Ei-Shyon)
1. O Caminho de Benção
Sr. Wu Man Cheng, pai do Rev. Wu Tien-Bao, vendia peixes no mercado. Um dia, quando estava com 36 anos, ouviu o Pastor Hsu Tsun Saan pregar o Evangelho na entrada do mercado e assim veio a conhecer o Deus Soberano, Criador do Céu e da Terra. Embora seus irmãos fossem contra a sua decisão, ele continuou na busca pela Verdade às escondidas; servindo ao Senhor fervorosamente e foi presbítero da Igreja Tou-Cheng. Estava sempre pronto para compartilhar o amor de Deus com as pessoas e era diligente na propagação da mensagem de salvação em Jesus Cristo. Na sua velhice, mesmo com a saúde delibitada, não parava de falar do Evangelho para as pessoas e por isso Deus abençoou a sua descendência.
A mãe do Rev. Wu Tien Bao, Sra. Wu Lee Chuen, prezava a educação religiosa dos filhos. Ensinou os filhos a guardar com rigor o dia do Senhor, lia todas as noites a Bíblia com os filhos e realizava culto familiar construindo assim fundamento sólido de fé na vida deles. Apesar disso, o Pastor Wu Tien Bao desviou-se da fé na sua adolescência. Nos três anos de vida de marinheiro no Japão, ele deixou de ir à igreja.
Rev. Wu regressou a Taiwan aos 15 anos, viveu segundo padrões do mundo junto com amigos e procuravam meios de se enriquecerem, mas não teve sucesso. Voltou a frequentar a igreja participando das reuniões, sua fé foi reavivada e começou a pensar sobre o sentido da vida. Naquela época, seu sexto irmão mais velho Rev. Wu Tien Shi era pastor de igreja no Distrito de Hua Lien, onde Rev. Wu Tien Bao foi buscar o conselho dele. Na casa do irmão, Rev. Wu levantava bem cedo todas as manhãs para ler a Bíblia na torre da igreja e também foi muito beneficiado com a leitura de dois livros: A Vida do Dr. John Sung e Deixar o Tortuoso e Voltar ao Reto. Decidiu deixar os vícios e entregar toda a sua vida para ser usado por Deus. Foi, então, estudar no Seminário Teológico Presbiteriano de Taipei para se preparar e esforçando-se nos seus estudos e aprendizagem.
Como parte do treinamento, Rev. Wu foi mandado para fazer estágio pastoral na Igreja de Nan Kan do Distrito de TaoYuen nos finais de semanas. Esta igreja era de longa data histórica, porém parte dos crentes mudaram-se ou desviaram-se da fé, sobrando poucos deles e a igreja estava prestes a fechar as portas. Por meio de seu desempenho e esforço na busca das ovelhas perdidas, reestruturou o grupo de coral, deu aulas de alfabetização romana e assim a igreja foi reavivada progressivamente. A celebração do culto de Natal daquele ano foi no auditório da escola de ensino médio da cidade e a lotação foi sem precedência. Neste período de estágio pastoral, Deus abençoou ricamente o Rev. Wu, preparando-lhe a sua auxiliadora idônea e companheira de vida, a qual conheceu em Nan Kan. A Sra. Wu Chin Hao tem sido, depois de casados e nos sucessivos ministérios, a sua melhor auxiliadora. Sra. Wu é o motivo de orgulho, gratidão e honra na vida do Rev. Wu Tien Bao.
No ano seguinte, foi mandado para Igreja de Tai-Khe que havia parado as suas atividades por mais de uma década desde a época da dominação japonesa. A maioria de seus crentes já se haviam perdido ou foram para igrejas de outras denominações. Após a posse pastoral, sem perder tempo e com muito esforço e determinação, fez visitas pastorais, recrutou os irmãos e boa parte dos crentes voltaram. Uma igreja abandonada por anos foi reavivada e desenvolveu-se forte até ao dia de hoje. Deus na Sua graça usou o vigor jovial do Rev. Wu Tien Bao para realizar estes ministérios.
2. No Caminho do Servir
Em junho de 1951, recém formado pelo Seminário Teológico Presbiteriano de Taipei, foi mandado pelo Departamento de Missões da Assembléia Geral do Norte da Igreja Presbiteriana de Taiwan para pastorear a Igreja de Fu Li na região leste da Ilha de Formosa. Em setembro e novembro do mesmo ano, dois grandes terremotos assolaram a região. O templo da igreja e a casa pastoral construída com tijolos de terra desmoronaram. Foi daqui que começou o seu laço com construção de templos ao longo da caminhada de ministério. Nas sucessivas localidades onde plantou ou pastoreou igrejas, sempre terá forte vínculo com construção de templos.
Nesta primeira igreja onde pastoreou logo após a formatura do seminário, o Rev. Wu sofreu e lutou junto com os irmãos na construção de um novo templo, quando o antigo templo de culto desmoronou num terremoto.
A segunda igreja que pastoreou foi no condado de Su Ao. O templo de culto havia sido construído há pouco mais de um ano. No ano de 1960, não muito tempo após sua posse pastoral, o condado foi atingido por tufão e o templo de culto foi destruído. O Rev. Wu quase morreu ali. Aquele tufão fora muito forte e assustador. No pátio da igreja havia um vaso de concreto onde a árvore de Natal havia sido plantada e precisava de pelo menos quatro homens para poder carregá-lo, mas foi levado pela força do tufão! Mais da metade dos membros da igreja tiveram suas casas totalmente danificadas. A questão da reconstrução do templo de culto estava indefinida. Em meio a este desastre, as igrejas nos Estados Unidos ouviram a notícia da devastação que o tufão deixou em Taiwan e enviaram uma grande doação à Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana de Taiwan para ajudar as igrejas na reconstrução de seus templos. A igreja de Su Ao também recebeu subsídios. Além da oferta voluntária dos irmãos americanos, também receberam ajuda de irmãos de outras igrejas locais e assim conseguiram terminar a reconstrução.
Após a dedicação do templo, Rev. Wu Tien Bao viu a necessidade de se preparar melhor e então pediu para retornar aos estudos no Seminário Teológico. Demitindo-se do pastorado da Igreja de Su Ao, voltou para Taipei e, com a aprovação do Departamento de Missões, foi lhe comissionado a pastorear a Igreja Saan Tiun Lêe, enquanto completava os estudos.
A Igreja de Saan Tiun Lêe foi fundada pelo Presbitério de Taipei que depois passou para o Presbitério de Chi Sin (Sete Estrelas) e sustentado pela Igreja de Tong Man (Portão Leste). Desde o começo, o número de crentes era mínguo, por volta de dez pessoas, e reuniram por dois anos na casa de um presbítero. A igreja não se desenvolvia. Depois da posse pastoral, com um plano de longo prazo, Rev. Wu tomou uma atitude ousada, decidiu procurar e alugar outro espaço de culto.
O novo endereço era no bairro de Tai-An (Grande Paz) e por isso a mudança de nome para Igreja Tai-An. O número de crentes não parava de aumentar e, durante o seu pastorado, a igreja teve de mudar três vezes. Em período de dois anos, a igreja cresceu para quase cem pessoas e precisava de espaço para continuar a se desenvolver. Havia bem em frente da igreja dois sobrados.
Um dia, um corretor de imóvel veio fazer promoção de vendas dos sobrados e estavam dispostos em vendê-los à igreja por um preço baixo de 205 mil. Com esta oferta, o Rev. Wu não hesitou e decidiu aceitar a oferta aventurando-se em hipotecar a sua própria casa para pedir empréstimo de 100 mil ao banco como entrada e os 105 mil restantes seriam pagos em três parcelas.
A maioria dos membros da igreja eram nativos das regiões do sul que migraram para o norte da Ilha por causa do mercado de trabalho ou eram agregados de familiares de militares, e por isso a situação econômica dos irmãos não era boa. O Rev. Wu ofertou do próprio bolso a primeira parcela de 10 mil, Presbítero Lai da Igreja Lo-Tong ofertou 10 mil e o restante foi coberto pelos irmãos. Para as duas parcelas restantes, o Rev. Wu viajou de motocicleta pela Ilha de Formosa para arrecadar fundos entre os irmãos da fé, e por causa deste desgaste, teve gastrite aguda e quando chegou em Ta-Jia, foi forçado a voltar para casa. Mas graças a Deus as dívidas foram todas saldadas em dois anos.
3. O Caminho da Imigração
Há no Japão um livro de título: Cuidados Pastoral que diz: “Quando o pastor de uma igreja tem problema e a igreja não tem força para demití-lo, e do outro lado, um pastor que não tem coragem de se demitir para embrenhar-se em novas terras, ambos são cachorros velhos à espera da morte.”. Este dizer parece muito pesado, mas é a realidade! Quando o Rev. Wu sentiu-se que já não tinha mais o que contribuir para a igreja que estava servindo, ele recusou-se a permanecer lá.
Rev. Wu Tien Bao tem um coração grande e ambicioso, teve coragem de pedir demissão para poder trilhar novos horizontes. Ele não é um pastor oportunista, mas um pastor que tem visão e perspectiva. Ao ouvir sobre imigração ao Brasil, nasceu-lhe um desejo no coração, a de plantar igrejas no Brasil.
Em 1967, embarcou sozinho em viagem e os irmãos da Igreja Tai-An retiveram os agregados de sua família em Taiwan com o intuito de desencorajá-lo a não conseguir concretizar os planos no Brasil e assim ainda retornar. Ao chegar no Brasil, empenhou-se ativamente na implantação de igreja e pôde trazer para junto de si a sua família.
No ano seguinte, com a chegada da esposa e dos filhos, ao todo em seis pessoas, sem apoio de nenhuma agência missionária para sustentar a família e os trabalhos de evangelismo, aprendeu com o Apóstolo Paulo a ser fazedor de tendas. Abriu loja de bazar e por isso era chamado por alguns como “pastor-comerciante”.
Na fase inicial da imigração Taiwanesa ao Brasil, quando a economia de Taiwan ainda não tinha decolado, o recurso financeiro de cada imigrante tinha era limitado. Alguns desembarcaram no Brasil com bolsos vazios. Como falar de plantar igreja!? No período inicial, enfrentaram muitas dificuldades. Apesar de haver similariedade da pronúncia entre a língua portuguesa e o taiwanês romanizado, o significado da palavra é completamente antagônico. Podia-se comparar os imigrantes recém-chegados tal como uma pessoa cega, surda e muda. O sofrimento era indescritível! Felizmente, em São Paulo e noutras regiões, havia muitos imigrantes japoneses, e como Rev. Wu recebeu educação japonesa, pôde contatar imigrantes japoneses para pedir conselhos para solucionar problemas e ajuda.
Em agosto de 1970 foi inaugurada a Igreja Tai-An usando o templo emprestado pela Igreja Holiness Japonesa e lá se reuniram por quase dois anos.
4. O Caminho Laborioso da Inauguração do Templo
Apesar da boa vontade da igreja japonesa em emprestar o templo, ficar na dependência dos outros nunca poderia ser um plano de longo prazo. Deus abençoou os negócios do Rev. Wu e em 1971 comprou um sobrado antigo e construiu um templo para culto no terreno vazio na parte detrás da casa.
Durante o período da construção, dentre os operários de obras contratados, dois eram japoneses. Um deles, o mais velho, tinha o vício de bebida. Um dia, quando a obra chegou no andar superior, descuidou-se, caiu e morreu. Por não ter tirado alvará de construção de templo e com a ocorrência da morte do operário, o clima ficou muito tenso. A polícia veio fazer ocorrência e por não saber falar a língua, felizmente, outros operários ajudaram o Rev. Wu a esclarecer a situação e a polícia também deixou de arguir sobre o alvará de construção. Após o ocorrido, Rev. Wu visitou a família do operário falecido para consolá-los e eles também entederam o ocorrido e assim toda a tensão foi dissipada.
A construção levou quase um ano e o gasto total foi de 85 mil na moeda da época. O Rev. Wu arcou sozinho com todo este gasto e também por nove anos não pediu reembolso de aluguel, conta de água, eletricidade, limpeza, imposto predial e honorários de pastor.
Rev. Wu manteve dois quartos disponíveis na casa para receber visitantes, onde os novos imigrantes – cristãos ou não – podiam ficar no máximo dois meses sem pagar aluguel. Auxiliou os novos imigrantes a procurar moradia, se disponibilizou para ser fiador quando alugavam casas, orientava-os na procura de trabalho e emprego, ajudou-os a estabelecerem-se em comércios e até mesmo dava empréstimos para auxiliá-los. Graças a Deus, a maioria das pessoas conseguiu desenvolver e progredir na vida.
Os filhos do Rev. Wu Tien Bao levavam os filhos dos novos imigrantes para obter documentação e matricular em escolas, de forma que toda a família estava envolvida no servir. Tempos depois, em ocasiões diferentes, Rev. Wu encontrava com frequência aqueles que se lembravam saudosos do tempo em que estes moraram em sua casa e dentre eles há também os que creram no Senhor Jesus, motivo de alegria maior!
A igreja continuou a crescer, não só pela aglomeração de imigrantes que já eram crentes na terra natal, mas também dos novos imigrantes que buscaram a Verdade. Na fase inicial da imigração, não havia tantas organizações sociais como nos dias de hoje. As igrejas cristãs eram as entidades comunitárias mais estruturadas e por isso muitos conterrâneos vinham à igreja para matar saudades da terra natal. Essa era também a melhor fase do evangelismo da igreja com os irmãos em Cristo participando ativamente no evangelismo pessoal.
Ao terceiro domingo de julho de 1973, foi escolhido o primeiro grupo de presbíteros e diáconos e a igreja tomou forma participando ativamente na oferta para a construção do templo. Apesar da maioria dos irmãos ainda não possuir estabilidade financeira, obedecia na entrega dos dízimos ao Senhor. O Rev. Wu liderava dando exemplo de vida. Com o acúmulo das ofertas por alguns anos, deu para finalmente comprar o terreno para construção do presente templo.
Em 1975, comemorou-se o quinto aniversário da igreja com celebração de ação de graça no templo cedido pela Igreja Presbiteriana Coreana. A professora Sarah coordenou a produção do musical: ”Olhe, o seu Rei!”, onde todos os membros da igreja fizeram parte do elenco. O progama continha o lírico da musical que foi impresso em três línguas: chinês, japonês e coreano. O desempenho de todos foi um sucesso e causou efeitos positivos na comunidade de imigrantes.
Desde que Taiwan foi afastado das Nações Unidas, seguiu-se o rompimento de laços diplomáticos entre Taiwan-EUA , Taiwan-Brasil e muitos outros países ao redor do mundo também entraram nessa reação em cadeia. Taiwan tornou-se o órfão da Ásia, mas a onda de imigração de Taiwan para o Brasil não diminuiu e vieram também muitos pastores. No ápice deste movimento chegou a ter 20 pastores aglomerados só em São Paulo. Todos os domingos havia visitantes nos cultos. Naquela época os pastores Chow Sheng Chong, Chow Sheng Yu, Lai Ming Huei integraram a equipe pastoral. A igreja estava vibrante, prosperando e cheio de vigor para novas realizações.
Na tarde de Páscoa de 1979, realizou-se no terreno adquirido na Rua Topázio, 299, a cerimônia de abertura de lote, dando início às obras de construção do templo que levou quase dois anos. Neste ínterim, trocou várias vezes de empresa de construção e por várias vezes teve problemas financeiros. E tal como o fundo do mar que recolhe os destroços de navios naufragados, assim o Rev. Wu teve de gerir e resolver tudo. Quando projetos especiais do templo estavam sendo feitos, um vizinho do prédio ao lado que era advogado, deu-nos muito trabalho ao mandar a polícia parar a obra por meio de extorção. Enquanto isso, os outros colegas da equipe pastoral, cada um prosseguindo com seu próprio rumo, infelizmente até jogaram balde de água fria. Para o Rev. Wu, aquele período é como se passasse os mesmos sofrimentos que o Apóstolo Paulo enfrentou em Roma. Foi como um cigarro sendo queimado nas duas pontas ao mesmo tempo, com o corpo e a alma desfalecidos!
Graças ao auxílio de Deus, todas as artimanhas e ataques de Satanás não tiveram sucesso, muito pelo contrário, manifestou-se a glória de Deus e ao mesmo tempo revelou-se a persistência do Rev. Wu e a prova vitoriosa da unidade e concórdia entre os irmãos. Deus supriu as necessidades, deu o suporte o tempo todo e renovou a força dos irmãos. Uma irmã da igreja apresentou-nos ao Secretário do Departamento da Polícia que ajudou a sanar muitos problemas. Finalmente, ao terceiro domingo de março de 1981, o templo foi suntuosamente inaugurado. O custo total da construção do templo da Igreja Tai-An do Brasil foi de $70.000,00 dólares americanos. O terreno custou $60.000,00. Em todas as coisas vimos a ação de Deus. Ao Deus Triuno seja toda glória e louvor!
5. Continuando a Avançar
Rev. Wu resignou-se do pastorado da Igreja Tai-An do Brasil em 1984, no tempo oportuno da vida com os quatro filhos já todos adultos e bem sucedidos. Em relação à segunda metade da sua vida, Rev. Wu, incansável, continuou ativo auxiliando no trabalho pastoral da Igreja Povo Celestial e depois da Igreja de Botujuru, pois ambas não tinham pastor naquela época.
Em 1990, vai à comunidade chinesa de Nova Iorque, onde constrói um outro forno, inaugurando a Igreja Presbiteriana Tai-An em Nova York. Em sete anos, batizou 53 pessoas e a frequência dominical ultrapassou de 150 pessoas.
Em 1997 volta para servir na Igreja Tai-An do Brasil e durante este mandato, chegou a visitar França com o intuito de desbravar novas oportunidades. Por alguma razão, mudou-se o campo de batalha e a flecha foi lançada para África do Sul. Contatou as três igrejas Tai-An de Taipei, do Brasil e de Nova Iorque para juntos co-fundarem a Igreja Tai-An de Johanesburgo. E como o Rev. Wu e esposa serviram à Igreja Tai-An do Brasil por 22 anos, foram-lhes conferido o título de Pastor Emérito da Igreja Tai-An.
Em 2004, voltaram à Taiwan para visitar familiares. Viu na região de Nan Kan, região de zona rural onde pastoreou no início da carreira, transformar-se numa floresta de concretos urbanos e conglomeração de residências com sistema de transporte funcional. A maioria das pessoas trabalham na cidade de Taipei e residem naquela região, o que despertou no Rev. Wu e sua esposa a visão de uma oportunidade. Deixaram de lado a felicidade de poder estar perto dos filhos e netos e voltaram para Nan Kan. Alugaram um espaço para servir como base e começaram do zero para plantar igreja. Deus estava com eles e muitas ovelhas perdidas voltaram ao aprisco, tornando-se cooperadores de fato servindo de um só coração.
No dia 14 de junho do mesmo ano, foi o primeiro a receber do Seminário Teológico Presbiteriano de Taiwan o título de “Aluno Ilustre” (Outstanding Alumni Award), reconhecimento que não veio fácil, foi resultado de muito suor e lágrimas e consagração total ao Senhor.
Depois que deu início à Igreja de Nan Kan, guiado por Deus, o número de pessoas não parava de crescer e em dois anos compraram um terreno de mais de 320 metros quadrados. Em 2008 começou a construção do templo de quatro andares. O custo total da construção do templo, dos equipamentos e da decoração foi mais de $60.000.000,00 moeda de Taiwan.
Agora a frequência dominical já chegou a quase 200 pessoas. Todos estes anos, o Rev. Wu tem liderado os membros da Igreja Tai-An de Nan Kan a experimentar de fato a fé no “…o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.” (Romans 4:17b). O templo de igreja localiza-se adjacente ao Ferroviário de Alta Velocidade de Tao Yuen (Tao Yuen High Speed Rail), com a cruz brilhando, encravada no alto.
Geralmente, no período da construção de templo de igreja, tem-se a preocupação de ficar endividado, mas a Igreja de Nan Kan em um período de tempo curto, construíram um templo bonito, sem dívidas e com sobras. É realmente obra maravilhosa de Deus, graças a Deus! Graças também ao amor, oração e ofertas doadas das igrejas em Taiwan, América do Norte e América do Sul!
6. Memórias que Ficam pelo Caminho
A vida de ministério do Rev. Wu ressoa o hino composto po Bill Gaither “Quanto Mais Sirvo, Mais Gozo“. Ele também passou pela realidade descrita no hino “A Cruz Não É Mais Pesado Que a Sua Graça” por Ballington Booth. Em vez de contar as dificuldades ao longo do ministério, o mais adequado é contar as bençãos. De fato, há boas lembraças e também tristes recordações.
Como já foi mencionado, logo após formado do Seminário, foi designado para pastorear a Igreja de Fu Li no Distrito de Hua Lien. Era então um jovem de 20 poucos anos, muito querido e respeitado pelos irmãos daquela igreja. Devido a um terremoto, o templo do culto desabou e todos os irmãos também foram assolados na tragédia. Mesmo assim, submeteram-se de bom grado à liderança do jovem pastor, cooperando na reconstrução do templo nos períodos de folga do cultivo agrário. A maioria dos homens e mulheres crentes que podiam trabalhar, contribuíram dividindo-se nos trabalhos, carregando tijolos, cimentando as paredes… Quão grande a comoção de ver os irmãos dando-se de todo pela causa divina!
Nos dias de festa do Ano Novo Chinês daquele ano, sendo ainda solteiro, muitas famílias dos irmãos convidaram-no para passar a festividade com eles. Porém, para evitar qualquer desavença por preferência, escondeu-se no quarto. Irmãos trouxeram comidas, mas chamaram em vão pelo pastor. Alguns irmãos então passaram as comidas pela fenda da janela deixando-as na mesa, outros trouxeram peixes vivos, frescos e com o auxílio de vara de bambu conseguiram pendurar os peixes num gancho dentro do quarto. O amor dos irmãos foi indescritível!
Depois foi pastorear na zona urbana que é muito diferente da zona rural. Na zona rural, o calor humano é muito contagiante e o pastor é tratado como membro da família. Procuram-se aconselhar com o pastor tanto em ocasiões de alegria quanto de tristeza e compartilham com o pastor daquilo que colhem na lavoura.
As pessoas que vivem na cidade são mais realistas, privativas e menos transparentes. No período que serviu na Igreja Tai-An de Taipei, trabalhou com muita dedicação, mas foi mal compreendido por alguns presbíteros e diáconos que pensaram que o pastor tinha uma vida fácil e cheio de conforto. Na verdade, serviu com muito sacrifício. Graças a Deus, pois tudo Ele sabe e conhece!
No período que abriu a Igreja Tai-An do Brasil, tudo fez sem medir o esforço. Mas, por incrível que pareça, na Assembléia Geral convocada depois da consagração do novo templo, Rev. Wu perdeu a eleição, porque não teve porcentagem de votos determinada pela constituição. A igreja quase se dividiu. Mas para pacificar os crentes, continuou na liderança e ao mesmo tempo procurou diligentemente em contratar novo pastor. Depois que a igreja passou por esta tempestade, Rev. Wu amadureceu-se um pouco mais na vida e continuou a avançar sem se deter nem pela glória e nem pelas injúrias.
7. O Caminho da Graça e Bençãos
Rev. Wu é um pregador com ricas experiências como de soldado de guerras, sábio, sempre pronto para promover os que vem atrás, não se ressente do mal, tem destreza e determinação naquilo que faz, sempre disposto a dar ajuda; quando vê pessoas passando por dificuldade, nunca fica de braços cruzados. Por ter essas qualidades, tanto na evangelização, abrir igreja quanto na arrecadação de fundos para construção de templos de culto, Rev. Wu foi grandemente abençoado!
A Sra. Wu Chin Hao, esposa do Rev. Wu, é muito afável, sorridente e alegre, sempre vê o lado positivo das pessoas. É uma esposa virtuosa e boa mãe. Casado com Rev. Wu por quase 60 anos, tem compartilhado com ele tempos de alegria e tristeza, sem murmuração e sem nada para se arrepender, seguindo firme ao Senhor, tomando da sua cruz, independente das circunstâncias boas ou ruins. Provérbios 31:10-12 descreve: ”Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O coração do seu marido confia nela e não haverá falta de ganho. Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias de sua vida.”.
No livro Ao Pregador Anônimo do irmão Bien Yun Po, há um trecho que descreve exatamente o espírito e a dedicação ao ministério que o Rev. Wu tem vivido todos estes anos: ”foram as próprias mãos que de espontânea vontade renegaram os prazeres do mundo; foram os próprios pés que de espontânea vontade trilharam pelo caminho de sofrimento; ao escolher este caminho que não tem liberdade própria, fê-lo não por desamparo, mas por livre escolha. Portanto, preferiu engolir as lágrimas, contemplar o cume do Calvário, mesmo que venha a morrer, mas nunca esmorecer.”.
A Palavra do Senhor é verdadeira: “Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos,…Então, os que temiam ao Senhor falavam uns aos outros; o Senhor atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele para os que temem ao Senhor e para os que se lembram do seu nome. Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa o seu filho que o serve.” (Malaquias 3;12,16-17)
Em outubro deste ano (2010), a Igreja Tai-An do Brasil celebrará o quadragésimo aniversário e ao mesmo tempo também será celebrado o octogésimo aniversário do Rev. Wu. O Rev. Wu e esposa estão bem de saúde e, apesar da idade, dispõem-se de espírito pronto e submisso para embrenhar em novas missões se o Senhor mandar. Nos caminhos da vida, há aqueles que se acham os pobre coitados, outros se acham talentosos, mas negligenciados e ainda há outros que acham que nasceram em épocas erradas. O Rev. Wu nunca se viu como o talentoso que foi pouco aproveitado por Deus! Pelo contrário, vê-se como o menor dos servos de Deus!
Por causa da sua humildade, o Rev. Wu Tien-Bao tem sido grandemente abençoado por Deus e embora seja um vaso pequeno, é muito útil ao Senhor. É um modelo de vida para as gerações mais jovens, corroborando o ensino de Jesus em Mateus 6:33: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”
IGREJA SAUDÁVEL: IGREJA UNIDA Pr. Wu Tu Hsing
Dou graças a Deus pela igreja Tai-An, uma igreja que tem demonstrado compreensão e amor por um trabalho que vai além dos limites de nossa própria igreja. Uma igreja que aceita que seus pastores invistam grande parte do tempo para dar atenção a outras igrejas necessitadas.
A unidade da igreja demonstra o amor de Deus, porque a Bíblia diz que se não amarmos nosso irmão a quem vemos, então não podemos amar a Deus a quem não vemos.
Em João 17:20-21 Jesus ora: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.” Neste trecho bíblico encontramos mais uma vez a ênfase de Jesus para a unidade.
E em João 17:22 “Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos;” Uma unidade física, espiritual e até da glória. A unidade que Cristo refere aqui é tão importante que Ele a compara com a unidade de Deus Pai com Deus Filho, “eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste como também amaste a mim.” (João 17:23)
Se Cristo se importa tanto com a unidade da igreja e se realmente amamos a Jesus e queremos obedecer a Ele, então precisamos praticar de verdade a sua palavra. Compreender as diferenças dentro da igreja, suportar as fraquezas uns dos outros, reconhecer nossas falhas, perdoar e amar com o poder do Espírito Santo; só assim seremos uma igreja realmente saudável e unida que pode avançar em auxílio a outras igrejas.
Uma igreja saudável em busca da verdade baseada na Palavra, poderá assim estender a mão para ajudar outras igrejas. Não usemos a visão da Igreja Presbiteriana para criticar as outras igrejas ou as regras e tradições da Igreja Presbiteriana para rotular as outras igrejas. Aos olhos de Jesus, todas as igrejas que amam a Deus e crêem em Jesus Cristo como Salvador, embasados na Palavra de Deus são iguais.
Jesus quer a unidade do corpo de Cristo. Não devemos usar de denominações para fazer separações. Todos somos membros do corpo de Cristo, amados por Ele de tal maneira que deu a Sua vida pela Igreja.
Enquanto não houver unidade na Igreja, não conseguiremos transmitir o evangelho, porque Deus é amor, e a unidade é o reflexo do amor de Deus. Não podemos pregar o que não praticamos. O evangelho mais eficaz é o testemunho vivo.
Faz 40 anos que Deus espalhou suas sementes aqui e durante esses 40 anos Deus cuidou, direcionou e orientou. Estamos na jornada em direção à Terra de Canaã, num processo de amadurecimento, dando passos pela fé, aceitando os desafios para servir a Cristo, além dos limites da nossa própria igreja. Sair da vida de deserto que seria viver para nós mesmos e entrar num modo de viver onde mana leite e mel. Uma vida de gratidão, de doar e experimentar a benção de poder servir a outros, isso sim, é uma vida abundante!
Ouça a voz de Deus que está falando ao seu coração, certamente ao seu redor existe uma necessidade aonde você pode fazer diferença. Será que você pode atender ao chamado de Cristo?
Aprenda a contar as bênçãos de Deus em sua vida. Deus fez tanto por nós e o que estamos fazendo por Cristo? Alguns encaram o trabalho de Deus como sacrifício, prefiro a visão de uma grande benção de poder servir. Pois se Cristo não tivesse morrido por nós, o que seríamos de nós hoje?
O amor de Deus é tão grande e tão maravilhoso é por isso que desejamos servi-Lo; e, quanto mais fazemos, mais nos alegramos, mais força Deus nos concede e as bênçãos de Deus vão além daquilo que podemos imaginar.
Como agradecer por estes 40 anos sob os cuidados de Deus? Ele nos guiou com Sua coluna de fogo e Sua coluna de nuvem. Nossas vestes não envelheceram e nem água, nem pão, nem carne faltaram em nossas mesas. O povo de Israel apenas se fartava. Hoje o povo da Igreja Tai-An tem sobras. Quantas bênçãos temos recebido! Não vivamos apenas para nossas farturas. Vamos doar aquilo que recebemos! Se recebemos a vida em Cristo Jesus precisamos levar àqueles que ainda não O conhecem.
Não fiquemos contando as lágrimas do passado, mas as alegrias que Deus nos dá. Não devemos ficar contando as doenças que tivemos, mas a saúde que Deus nos dá. Não devemos ficar contando as dificuldades do passado, mas os livramentos que Deus nos dá.
O povo de Israel andou 40 anos no deserto com espírito de murmuração. “Até quando sofrerei esta má congregação que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações que os filhos de Israel proferem contra mim” (Num 14:27).
Quando murmuramos ao fazer qualquer trabalho, é porque perdemos o foco de que estamos fazendo para o Senhor, quando murmuramos porque não recebemos reconhecimento por um trabalho realizado é porque perdemos o foco de fazê-lo por Deus. Quando murmuramos contra nossos irmãos, nós nos colocamos no lugar de Deus que é o único juiz sem pecado que é apto para fazer julgamentos. Palavras negativas proferidas causam desânimo espiritual na vida de pessoas que escutam nossas palavras e nas nossas próprias vidas. São brechas abertas para o inimigo atacar nossa vida espiritual e de nossas famílias.
Como igreja saudável, vamos sacudir de nós o pó do deserto, deixando de lado o espírito de murmuração e contenda. Criar uma mente com visão positiva sobre a vida, aprender a ver sempre o lado bom das coisas, aprender a buscar lições de vida em meio à circunstâncias adversas. Avançar seguindo ao Senhor, passar o Jordão, entrar em Jericó, conservando o espírito de oração, num ato de fé, no tempo de Deus. O povo obedeceu a Deus exatamente como Deus ordenou, rodeando a cidade no tempo e no jeito de Deus. Estar em sintonia com Deus é a única forma de a igreja avançar e alcançar a vitória. A única maneira de estar em sintonia com Deus é pela oração e pelo conhecimento da Palavra. A igreja que não quer orar e não quer estudar a Palavra não tem como fazer o trabalho de Deus.
O povo avançou unido para Jericó. O trabalho de Deus requer oração, mas depois da oração precisamos ir. Não serve dizer: vá que vou orar por você, ou vá que eu te sustento apenas financeiramente. Vamos sacudir de nós a poeira do comodismo, a poeira do conformismo e tirar o pó do deserto como se desfaz do velho homem. Como novas criaturas pela vontade de Deus e como uma igreja unida, façamos a vontade de Deus!
“Rogo-vos pois irmãos, pelo nome do nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa, e que não haja entre vós divisões, antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer.” (I Co. 1:10).
“Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto meus amados irmãos, sede firmes e inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que no Senhor o vosso trabalho não é vão.” (I Co.15:57-58).
“Avançando para as [coisas] que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” Filipenses3.13,14.
Pr Scyllas e família
Como pastor, a primeira preocupação que se tem para com a Igreja é: “Senhor, que queres que eu faça”. É um sentimento de expectativa, de apreensão, e também de dependência. Todo pastor quer ter o claro discernimento da vontade de Deus para trabalhar no sentido de dar cumprimento a essa vontade para a vida da Igreja.
No entanto, podemos correr o risco de esquecer que, no corpo de Cristo, também somos membros e, como membros, somos abençoados com o agir de Deus nos irmãos quando esses, movidos pelo Espírito, dispõem seus dons em serviço para a glória de Deus e a edificação mútua.
Deus tem abençoado minha vida e da minha família através da participação nessa porção do seu Corpo. Temos sido testemunha da fidelidade dos irmãos em seus compromissos, do empenho responsável da liderança em servir a Deus zelando pelo bem e boa ordem na igreja, pela fidelidade de muitos e sério empenho em perseverar na fé em meio a desafios pessoais, pela simplicidade de coração no serviço do Senhor.
A igreja existe para amar a Deus e servir a Ele através da promoção da edificação dos irmãos e também da proclamação do evangelho. Esta Igreja tem claramente buscado cumprir sua missão, e, com o coração claramente convertido e voltado para a glória de Deus, alcançará esse propósito.
Porém é sempre bom lembrar que o amanhã nunca chega; o ontem já se foi; existe apenas o hoje. A Igreja Tai An, será a igreja que gostaria de ser, se ela for hoje o que Deus quer que ela seja. Que cada um de nós tenha a simples preocupação de ser fiel a Deus hoje, porque esse é o dia que o Senhor nos dá.
Neste aniversário de 40 anos queremos apenas lembrar que há um futuro, sim, maravilhoso para a história desta Igreja; mas a parte que nos cabe é o hoje. Sejamos,pois, sempre fiéis hoje, pois, o futuro Deus abençoará. Semeemos hoje a semente da fidelidade, então o futuro será uma colheita de bênçãos.
Pr Scyllas e família
Estar na Igreja é ter a oportunidade de crescimento mútuo. É saciar a fome dos outros e receber a bênção de ter a fome também saciada. É alimentar-se e alimentar.
Através dessa Igreja tenho visto pessoas serem alimentadas. Alimentadas de Cristo, primeiramente. Mas também alimentadas de seriedade e compromisso.
Gratidão a Deus por 40 anos de ITA e Petição para viver no amor de Cristo
Mary C. Tseng
Efésios 3:14 a 21
14 Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai,
15 de quem toma o nome toda família, tanto no céu com sobre a terra,
16 para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior;
17 e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor,
18 a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade
19 e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.
20 Ora, aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós,
21 a Ele seja a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre .
Comemorando os 40 anos da ITA quero render graças e louvores a nosso Deus Pai de amor, que pela sua graça nos guardou, protegeu e abençoou com tantas bençãos espirituais em Cristo Jesus, e acrescentou em todas as áreas, cumprindo sempre as promessas da sua Palavra e perdoou tantas e tantas vezes pela nossa demora para obedecer. Que os 40 anos sejam um divisor de águas para uma obediência mais rápida e voluntária de uma ITA fortalecida no Senhor e na força do seu poder.
Continuemos orando uns pelos outros esta oração de Efésios 3, para que, como família de Deus, sejamos fortalecidos com poder mediante o Espírito Santo no nosso homem interior, que Cristo permaneça em nossos corações pela fé, estando nós todos arraigados e alicerçados em amor e como Corpo de Cristo possamos compreender a largura, o comprimento, a altura, a profundidade e conhecer o amor de Cristo que excede todo entendimento e sejamos tomados de toda a plenitude de Deus.
Sozinhos e isolados não seremos capazes de compreender o amor de Cristo, por isso é necessário que estejamos no Corpo para poder praticar o amor.
Urge nestes 40 anos, como povo chamado pelo nome do Senhor, fazermos nossa parte para que Deus possa nos conceder reavivamento, nos humilhando, orando, buscando sua face, nos convertendo dos nossos maus caminhos, para que nosso Pai de amor nos ouça, perdoe e sare nossa igreja. Que voltemos ao primeiro amor, ao zelo e ao fervor pelo Senhor e pelos perdidos.
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outro;assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros…Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos; se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13:24 e 35 – palavras do Senhor Jesus na noite em que foi traído).
“Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma” (Hebreus 10:39).
Que possamos ser verdadeiros discípulos e não discípulos de faz de conta, acomodados ou que traem ou retrocedem. Que o amor seja autêntico em todas as faixas etárias da ITA, inclusive entre as crianças. Que haja sede pela Palavra, fervor na oração e zêlo no evangelismo.
Que o Senhor nos ajude, pelo poder do Espírito Santo, a viver o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado quando aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador. Sejamos fiéis à nova aliança ratificada pelo precioso sangue do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Graças que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos.
Então só podemos dizer: A Deus seja a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre.
Em nome do Senhor Jesus. Amém. Mary C. Tseng
Compartilhamento – Wu Ming Tau
O meu relacionamento com a Igreja Tai-An é de longas datas, mais de 35 anos, aliás, mais que isso: antes de vir para o Brasil já frequentava a Igreja Tai-An de Taipei, onde meu pai foi diácono.
Com certeza, em mais de 35 anos, guardo lembranças inesquecíveis, nem sei por onde começar. Esqueço os fatos facilmente, mas apesar de minha memória não ser uma das mais privilegiadas, ainda consigo ter várias lembranças desses anos todo de Tai-An.
Aprendi a praticar vários esportes na Tai-An (tênis de mesa, vôlei, basquete, só futebol que não aprendi a jogar), fiz amigos, conheci verdadeiros irmãos, cresci espiritualmente, fui discipulado, me converti, batizei, conheci, namorei e me casei com uma das irmãs dessa Igreja.
Tenho algumas lembranças marcantes da época dos Adolescentes / Mocidade. A vida era bem mais simples e não tinha mordomia. A gente pegava trem para ir ao Mogi das Cruzes (não me lembro bem para fazer o que lá em Mogi, mas lembro muito bem do trem), pegava também trem para ir ao sítio do presbítero Chiu, para realizar acampamento na época da adolescência. Aliás, foram inúmeros acampamentos durante Adolescentes e Mocidade, que nem lembro mais quantos foram, tinha época em que a gente realizava mais de quatro acampamentos ao ano. Eram os próprios acampantes que compravam, levavam, preparavam e cozinhavam as próprias comidas, dormiam em alojamento que cabiam dúzias num mesmo quarto, tomavam banho de chuveiros que não tinham portas, as picadas de pernilongos eram frequentes, e uma atividade que era ápice de todos os acampamentos: a Fogueira. Ali a gente aprendia a conhecer melhor os irmãos, a compartilhar e a ter comunhão.
O grupo era bom, ou melhor dizendo, bem abençoado por Deus. Entrar na USP era algo comum e, quem não entrava, prosperava nos negócios que fazia. Ninguém nasceu num berço de ouro, todo mundo começou a partir do nada (ou quase nada). Deus cuidou e foi provendo cada um o suficiente para cada etapa da vida.
Do grupo que eu convivia na época, alguns já não permanecem na Tai-An, vários infelizmente nem na igreja ficaram, mas a grande maioria hoje está por aí, firmes, trabalhando e servindo ao Senhor em algum ministério da igreja.
Éramos de uma geração de imigrantes, os nossos pais sacrificaram a vida deles de tanto trabalhar para poder proporcionar uma vida melhor para a geração seguinte, e hoje eu vejo isso concretizado, produzindo frutos.
Quero agradecer muito a meus pais que me levou a conhecer a Cristo, educou com a Palavra e cada suor, cada fio de cabelo branco deles proporcionou um tijolo na base do meu fundamento hoje. Quero agradecer a Deus que tem abençoado e cuidado da nossa família.
Que a minha vida e a vida da minha família possam servir ao Senhor e glorificar o Seu Nome.
Providência Divina – Alex Lee
2 + 2 = 4. É verdade, mas nem sempre.
Talvez não exista nada mais verdadeiro do que essa operação matemática. Muitos a usam como argumento de afirmação e de comparação, para demonstrar que o que afirmam é a mais pura verdade, como dois mais dois igual a quatro.
Mas com a experiência que a idade nos proporciona, aos poucos vou questionando essa “verdade absoluta”, principalmente quando olho para trás e vejo as inúmeras e felizes coincidências que aconteceram na minha vida e na vida da minha família. Pelas leis da probabilidade, só posso dizer: graças a Deus por ter cuidado de mim e da minha família.
A formulação matemática que usei como idéia introdutória deste texto tenta demonstrar a dura realidade de uma vida sem Deus. Dois mais dois igual a quatro. É a lei da vida, da natureza, em que todos os mortais estão sujeitos. Não há como mudar. Dois mais dois é sempre igual a quatro.
Lembro-me da história da viúva de Sidom (I Reis 17:7-24) que abrigou o profeta Elias na sua casa enquanto perdurava o período de seca. Mesmo tendo um punhado de farinha num jarro e um pouco de azeite numa botija, a viúva fez primeiro um pão para Elias e depois fez um pão para ela mesma e para o seu filho. E um milagre aconteceu e continuou acontecendo todos os dias: enquanto não choveu sobre a terra, um punhado de farinha e um pouco de azeite não acabavam, mesmo sendo consumidos todos os dias. Opa!!! Como é que é essa história!!! Dois mais dois não é igual a quatro? E mais tarde, o filho desta viúva fica doente e morre. Deus, atendendo a oração de Elias, o ressuscita. No versículo 24, vemos o que a viúva disse para Elias quando este lhe devolve o filho vivo: “Agora sei que tu és um homem de Deus e que a palavra do Senhor, vinda da tua boca, é a verdade”.
Ao ler esse versículo, penso comigo: “Mas como??? Só agora que a viúva percebeu que Elias é um homem de Deus? E o fato da farinha e do azeite não se acabarem, mesmo sendo consumidos todos os dias, não era suficiente para reconhecer a intervenção e providência de Deus na sua vida???”
Talvez a viúva sofra do mesmo mal que muitos de nós sofremos, se não nós, com certeza eu sofro. Sou levado sempre a considerar que o milagre de Deus só é milagre se pudermos classificá-lo na categoria de fatos sobrenaturais épicos e espetaculares, como quando Deus abriu o Mar Vermelho para o povo de Israel poder atravessá-lo. Isso sim é milagre!!!
Mas aí é que reside o problema e é sobre isso que quero refletir. Quando consideramos que o milagre só é milagre se pudermos classificá-lo como algo espetacular, estamos na realidade tornando o nosso coração insensível às obras e ignorando o cuidado de Deus na nossa vida. Talvez atravessaríamos a nossa vida sem nunca presenciar nenhum milagre espetacular sequer. Como seria pobre a nossa experiência com Deus. Como seríamos ingratos por tantas bênçãos não agradecidas, pior ainda, nem sequer as reconhecemos como bênçãos.
A expressão milagre significa fato extraordinário que não tem explicação científica. Essa é uma explicação ateísta, sem Deus. Mas há outra significação do termo milagre, adotada pelos que acreditam na existência de uma divindade, categoria essa que nós, os cristãos, pertencemos, que é o evento que tem o seu desenvolvimento natural alterado em função de intervenção divina. Especificando mais ainda, para nós cristãos, o milagre é o evento em que Deus, por meio da Sua Soberania e Poder, interfere no curso natural das coisas ou nas leis da natureza, que foram por Ele criadas e estabelecidas. De forma mais pessoal, podemos entender milagre como sendo aquele evento em que Deus interfere no curso natural da história do homem e, particularmente, da nossa história.
Se começarmos a enxergar nas pequenas coisas as felizes “coincidências” ou “sortes” que ocorrem na nossa vida quase que diariamente, vamos perceber que essas coincidências não ocorrem aleatoriamente, mas há um direcionamento, o que não deixa dúvida de que há uma “vontade” que as direcionam. Essa “vontade” é o indício de uma mente inteligente por trás. É o indício da providência de Deus na nossa vida. Então são pequenos milagres que Deus opera na nossa vida.
Quando começarmos a enxergar a providência de Deus nas pequenas coisas da nossa vida, nas portas que vão sendo abertas, nos livramentos, no nosso sustento, a nossa vida se encherá de alegria e a nossa experiência com Deus se aprofundará. Então podemos pensar que dois mais dois nem sempre é quatro. Se entregou a Deus, pode ser cinco, seis, assim como cinco pães e dois peixinhos alimentaram cinco mil pessoas.
Quero terminar lembrando a letra de um hino: “Conta as bênçãos conta quantas são. Recebidas da divina mão. Uma a uma, dize-as de uma vez. E verás surpreso quanto Deus já fez”.
Testemunho – Shirley Wu
Se contássemos as bênçãos de Deus em nossas vidas, perceberíamos que são inúmeras, ainda que mal nos lembrássemos de todas.
Queremos compartilhar uma grande benção, melhor dizer, “duas” grandes bênçãos que a nossa família recebeu há quase 10 anos.
Em 1999, mais precisamente, em setembro, com a perda de credenciamento de convênios médicos, a clínica onde eu trabalhava precisou fazer alguns cortes do seu quadro de funcionários. Eu fui uma das que a proprietária teve que dispensar. Senti-me profundamente desamparada e desanimada, pois havia pouco tempo que retomei a profissão, após estar afastada por oito anos.
Comecei a preparar novos currículos e a levar a possíveis clínicas para entregá-los.
Lembro-me que nessa época nós tínhamos reuniões de pequenos grupos todas as sextas-feiras. Fazíamos rodízio entre 3 famílias. Entre nós havia uma irmã grávida de seu 3° filho. Até brinquei que não iria ficar perto dela para não me “contaminar”, já que estava desempregada e precisava voltar a trabalhar o mais rápido possível para ajudar nas despesas da casa.
Mas o tempo passou, e o ano novo começou, deixando a esperança cada vez mais remota e os currículos que foram entregues não tinham retornos de respostas.
Em março de 2000, quando comemorávamos o aniversário da nossa segunda filha, comentei com algumas amigas-irmãs da igreja que não me sentia bem, e estava me tornando sensível a frio. Elas começaram a brincar que devo estar grávida também e que devo ter-me “contaminada”. Fiquei muito preocupada pois era o que menos queria naquele momento, desempregada, grávida, e pouca experiência profissional
Após me submeter aos exames e procedimentos médicos, realmente foi confirmada a minha terceira gravidez. Fiquei atordoada por um momento durante o exame de ultra som, pois a médica levou muito tempo para confirmar a resposta, quando a fez, me disse que suspeitava ser um gravidez gemelar. O meu mundo desabou de vez. Já não bastasse estar grávida e estou carregando gêmeos!!! Não consegui entender a vontade de Deus e não queria entender. Estava muito desorientada e revoltada.
Não consegui curtir a gravidez, só questionava o por quê? Culpei até o meu marido, pois desconhecia o histórico de gêmeos na minha família.
Quando mostrei o resultado do terceiro ultrasonografia, no 5° mês de gestação, uma das irmãs do pequeno grupo, que é médica, ela ficou um tanto preocupada, disse-me para marcar logo o retorno à obstetra a fim de receber orientações devidas, pois o relatório do laudo mostrou uma alteração entre os dois bebês. Fui encaminhada para um especialista de medicina fetal, pois os dois bebês sofriam de um síndrome chamado STT (resumindo: um desviava o sangue do outro através de uma ligação dos cordões umbilicais). Entrei em pânico. Comecei a imaginar e comparar os meus bebês tendo problemas neurológicos como eram os meus pacientes.
Após exames e mais exames, e monitoramento do médico especialista, ele me acalmou, dizendo para aguardar o desenvolvimento da gestação e evitar grandes esforços. Após dois meses e meio de acompanhamento, chegou o momento mais perigoso e delicado, pois havia aumentado a diferença de suporte sanguíneo entre os dois bebês, e estavam já no sétimo mês e meio de gestação. Neste período, o médico resolver que era a hora de intervir e evitar a piora do quadro. Após uma pequena mas arriscado intervenção, levei a gestação por mais um mês, até o parto programado.
Neste momento comecei a entender porque Deus me tirou o trabalho, pois se estivesse atuando durante a gravidez, bem provável iria perder os bebês devido aos esforços físicos da minha profissão. Foi aí que a minha fé em Deus deu mais um passo gigantesco, pois Ele tudo sabe, aquilo que nem imaginamos, Ele já tem tudo planejado e executado, conforme o momento certo.
Quatro meses após o nascimento dos meninos, a dona da clínica me chamou de volta para trabalhar. E agradeço a Deus pois os meninos nasceram bem e saudáveis.
Ahhh! Todas as 03 famílias do pequeno grupo familiar foram abençoadas. Foram quatro meninos resultados dessa benção.
TESTEMUNHO DE SALVAÇÃO
O que mudou na minha vida depois da profissão de fé
Vera Maria Mantovani
Desde criança eu gostava muito das orações que a minha avó orava comigo e das histórias de Jesus que ela me contava. Gostava muito mais de ir à igreja aos domingos. Levantava de manhãzinha feliz e saltitante para ir à missa das crianças. Achava tudo mágico. A felicidade parecia não caber em mim.
Cresci e a magia continuou, ia a diversas atividades religiosas e parecia que a cada dia a minha alma exultava mais ao meu Senhor. O que eu mais gostava era dos sermões, pareciam sempre dirigidos a mim.
Mas isto era tudo e nos outros dias da semana o mundo me absorvia e o meu Deus ficava em segundo plano e o meu vazio interior era muito grande. Pensava: amo a Deus, ajudo os necessitados, oro de manhã e à noite, em necessidade jejuo, o que falta em mim? Deus tem me suprido em minhas necessidades e sou saudável. O que significa esta angústia, este medo, esta solidão?
Então percebi uma coisa que me entristecia muito. Conhecia as leis divinas, mas não as cumpria, eu as adaptava ao meu dia a dia e isto me condenava, eu sabia que estava completamente errada.
Não lia e muito menos estudava a Bíblia e me achava conhecedora das coisas de Deus, que pretensiosa eu era.
Cheguei à conclusão de que me faltava um amor maior, incondicional, misericordioso, terno, porém justo, que só um Ser Superior poderia suprir. A minha alma ansiava por Deus, me Salvador.
O que fazer?
Foi então que a misericórdia, o poder e a graça do meu Senhor veio em meu socorro.
Comecei a freqüentar a I.T.A., os cultos, a escola dominical, a célula, e algo novo floresceu em meu coração, a semente plantada começou a produzir frutos e eu passei a me sentir feliz e na paz que só o meu Senhor pode proporcionar.
Em qualquer tempo em que procurarmos o Senhor nosso Deus, Ele nos acolherá, perdoará os nossos pecados pelo seu sangue derramada na cruz e se deixará conhecer.
A cada segundo da minha vida, amo mais este Deus maravilhoso que tudo pode e vos dá deste poder para nos livrar das tentações do mal.
Hoje me sinto o filho pródigo recebido com honras ao regressar aos braços do Pai e a Bíblia se tornou a minha companheira de todas as horas, apesar de ter ainda certa dificuldade em entendê-la.
Obrigada a toda a comunidade que me recebeu de braços abertos e a todos que vêm me ajudando a crescer no conhecimento de Deus Pai, de Deus Filho e Deus Espírito Santo.
Estou engatinhando no conhecimento do meu Senhor e Salvador e nada me fará desistir porque Deus é lâmpada para meus pés e luz do meu caminho.
Oro e agradeço a Deus Pai Onipotente em nome de Jesus meu Único Senhor e Salvador. Amém.
Carta aos Professores da Escola Bíblica ITA 09/10
“Mas Cristo, o Filho de Deus é fiel, e é responsável absoluto pela casa de Deus. E nós, os cristãos somos a casa de Deus – Ele mora em nós se conservarmos a nossa coragem firme até o fim, bem como a nossa alegria e a nossa confiança no Senhor.” Hebreus 3:6
Parabéns, professor da Escola Bíblica, nesta comemoração dos 40 anos da ITA.
Parabéns por ter perseverado em ensinar aos outros o que também recebeste do Senhor.
Nossa oração por você é que conserve a coragem, a alegria e a confiança no nosso Senhor Jesus, Deus Filho; no Espírito Santo, nosso Consolador, Fortalecedor e Guia; e no Onipotente e Onisciente Deus Pai de misericórdias.
Coragem, porque Ele não nos tem dado espírito de medo, mas sim, de poder, amor e moderação.
Alegria porque a alegria do Senhor é a nossa força.
Confiança porque Ele é fiel e prometeu que estaria conosco até a consumação dos séculos.
Que continuemos firmes nesta missão de resgate e salvação de almas, como instrumentos submissos ao nosso general que é Cristo. Que muitos sejam transportados do reino das trevas para o Reino do Filho do seu amor.
Por Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, a Ele a honra, o domínio e a glória hoje e sempre. Avante crentes!!!
“Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre eternamente” Daniel 12:3
Pastor Wu Tu Hsing
Mary C Tseng
A Escola Bíblica ITA, nos últimos anos, para continuar cumprindo a ordem do Senhor Jesus de ensinar todas as coisas que Ele nos ensinou, tem trabalhado com divisão de trabalho através de coordenadores pedagógicos:
Louvor e Adoração: Flávia Wu
Pré-primários: Rose Chang
Primários e Juniores: Antonio Tseng
Adolescentes: pra. Shalom Fan
Jovens: pr Scyllas de O. Filho
Adultos: Cleusa de O. Tanioka e Mary C. Tseng
Atividades Externas: Helena L. C. Wu
Finanças: Wu I Chun
Intercessão: Song Fwu Ling
Atualmente temos currÍculo unificado para crianças até 12 anos, permitindo aos pais realizarem apenas uma reunião familiar por semana para todos os filhos através da revista dos pais, atividade esta que reforça o ensino do domingo e ajuda na prática da Palavra com dinâmicas e reflexões para toda a família.
Atividades:
– Louvor e Adoração: às 9:30 hs aos domingos
– Classes de Estudo da Palavra por faixas etárias: às 10 hs aos domingos
– Cultinho Feliz para crianças de 2 a 8 anos: no horário do culto
Em dias de culto conjunto não há divisão em classes, apenas Cultinho Feliz.
Neste ano estamos orando pelo evagelismo de crianças na África portuguesa (Angola, Guiné-Bissau e Moçambique) e também levantamos oferta em março e abril.
Senhor, ajuda as crianças da ITA a crescerem em graça e estatura diante de Deus e dos homens.
Ajuda a ITA a ensinar sempre a Palavra de Deus fielmente conforme a comissão que nos deixastes.
Maranata
Vem, Senhor Jesus
Que possamos ser encontrados fiéis
Mary
PAPAI DO CÉU, OUVE AS NOSSAS ORAÇÕES
Querido Deus, eu quero que a igreja tenha mais espaço e que as crianças parem de bagunçar no culto. E que elas orem pelos missionários da África. Em nome de Jesus, amém!
Priscilla Hsia
Pra que as crianças prestem atenção no culto. Paz, alegria e antiviolência. Em nome de Jesus, amém! Daniel Kalebe Lee
Ajudar as crianças da África, os missionários e as regiões de todo o mundo. E também pelo Aniversário de 40 anos da Igreja. Em nome de Jesus, amém! Josué V. Lee
Querido Deus, quero te agradecer pelos 40 anos da ITA e porque o Senhor nos guardou e protegeu por todo este tempo. Muito obrigado por tudo que Tu me concedeu até hoje. Em nome de Jesus, amém! Victor F. de Oliveira
Querido Deus, abençoe a nossa igreja, ajude a ter mais paz na igreja e obrigada pelo aniversário da igreja. Em nome de Jesus, amém! Luana Tseng
Querido Deus, obrigada pela nossa igreja, obrigada pelas nossas professoras e cuide de cada um que está na igreja. Em nome de Jesus, amém! Júlia Lin
Querido Deus, obrigada pela Igreja TAI-AN, pelos 40 anos que o Senhor guardou. Eu só tenho um pedido: que todas as nações possam saber que o Senhor é Deus e que possam conhecer através da Igreja TAI-AN. Em nome de Jesus, amém! Raquel Wu
Querido Deus, ajuda-me a ser bom e que eu seja bonzinho. Em nome de Jesus, amém! Lucas Wu
Senhor Deus, abençoe as crianças e adultos. Que não tenha muitas brigas e mais comunhão. Em nome de Jesus, amém! Natália Yu Lin
Querido Deus, eu gostaria que todas as pessoas do mundo fossem felizes. Em nome de Jesus amém!
Gabriel Lee
Senhor Deus, peço que a igreja melhore e tenha mais acampamentos e menos bagunça. Em nome de Jesus, amém! Jeffrey Chow